quinta-feira, março 17, 2005

Essa semana parei para pensar como a Palavra faz falta na minha vida. E faz falta em todos os sentidos, mas o que percebi foi que tenho uma necessidade enorme de conversar sobre a Palavra de Deus, de comentar o que leio, de ouvir outras pessoas falarem o que entendem e principalmente de escrever.
Não que eu escreva bem, mas é uma necessidade da minha alma. Parece que quando começo a escrever meu coração desafoga, minha mente fica mais tranquila, fico mais calma, ouço Deus falar com mais clareza. Sinto uma necessidade enorme de ouvir Deus falar, tem momentos que eu gostaria de ouvir o som de sua voz, não para me responder sobre questões absurdas ou falar sobre problemas notórios, nada disso. Tenho vontade de ouvir a voz de Deus como quem ouve a voz do pai.

Sabe quando a gente vai caminhando pela rua e comenta as coisas que vê ou seu pai cheio de experiência fala sobre aquilo que percebe? É assim que tenho necessidade de Deus. É tão absurdo isso, tenho vontade de tocá-lo, tenho vontade de abraçar Deus, tenho vontade de deitar a cabeça no seu colo e ficar bem quietinha, ouvindo sua voz mansa conversando comigo, como quem fala com um amigo. Será que as pessoas pensam assim? Que não tem coisa melhor do que esse amigo? Ninguém vale tanto a pena quanto Ele, ninguém me entende tão bem quanto Ele, ninguém sabe tão bem o que vai no meu coração quanto meu pai.
Essa associação me encanta, de ter um pai tão terno que sabe compreender todas as minhas dificuldades e também minhas abobrinhas, meus medos e minhas vacilações, Deus do céu, só ele prá me aguentar.
Preciso dele, preciso do seu sustento, preciso de sua mão sobre a minha, preciso de seu braço prá me amparar, homem nenhum, nenhum pode fazer isso por nós, por mim.
Aceitar-me do jeito que sou e como sou. Só ele.

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