quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Ele acalma a tempestade!

Sabe que eu fico pensando nos discípulos durante a tempestade, água é uma coisa que sempre me deu um certo medo. Porque você não tem onde se agarrar ou onde se firmar. Estar em um barco no meio de uma tempestade é uma coisa apavorante.

Quando fui prá Parati agora em dezembro, pegamos um barco de pescadores prá conhecer uma ilha próxima onde construíram um restaurante, uma verdadeira obra de engenharia, maravilhosa. E na volta havia chovido muito (é lógico eu estava lá) o mar estava bastante agitado e o barco jogava muito de um lado para outro. Como era um barco simples, de pescadores humildes, era pequeno e a água quase entrava no barco. Minha mãe e meus filhos ficaram apavorados e começaram a rir de nervoso. Fiquei pensando com a gente não é a mesma coisa?

Quando as lutas se levantam parece que não raciocinamos direito, parece que nossos sentidos ficam todos alterados, a emoção fala tão alto que não ouvimos nossos próprios pensamentos, ficamos exatamente como eles, meio histéricos, aí Deus é obrigado a nos dar um chacoalhão, um tapa no nosso rosto que é prá acordarmos prá realidade.
E com isso falamos um monte de coisas sobre aquilo que não sabemos, exatamente como Jó, para prá pensar.
Antes de ontem foi exatamente o que aconteceu comigo, o Senhor me avisou cedo, bem cedo o que vinha pela frente mas eu estava tão desapercebida, já notou que as vezes pedimos a palavra, lemos e não entendemos que o Senhor, meu Pai, o Deus dos Exércitos está falando, está avisando, está movendo os céus para nos alertar?

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