quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Até que enfim!

Em Jeremias 3, está escrito: Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atrai.
E é verdade, o senhor nos atrai, nos envolve com seu amor, começa uma obra em nossas vidas e ficamos todos felizes, mas depois de um tempo parece que todo mundo vai esfriando com esse amor e sempre fico pensando por que será?
Será que as pessoas tratam Deus como se fosse alguma coisa usável? Algo que se compra, se manipula e se descarta quando o resultado não foi o esperado e no tempo desejado? Vai ver que sim.
Mas Deus não é uma coisa, Deus é alguém, uma pessoa para ser adorada, servida, desejada.
É lógico que com todas as tribulações pelas quais passamos muitas vezes chegamos a pensar que Ele não nos ouve, mas não é verdade. Tenho visto sua mão nas pequeninas coisas, tenho visto seu poder agir em cada canto da minha vida. Tenho visto seu operar no meio de todas as minhas fraquezas e olha que são muitas.
E sobretudo tenho visto seu amor, seu amor que perdoa, seu amor que sustenta, seu amor que não nos deixa confundidos e nem envergonhados. Quando somos confundidos e envergonhados o somos por nós mesmos, pela nossa concupisciência como diz o Apóstolo Paulo, traduzindo pelos nossos próprios desejos ou pelo nosso próprio eu.
Muitas vezes pensei que não fosse conseguir. Mas maior é o que está em nós do que aquele que está no mundo.
Tudo o que tenho buscado e quero nesse momento está em Jeremias também, no mesmo capítulo quando diz, "quando me converti tive arrependimento, depois que me conheci fiquei confuso e envergonhado porque senti a vergonha, o opróbio da minha mocidade", quero ver cada vez mais a verdade acerca de mim mesma e buscar uma transformação verdadeira. Quero servir e adorar a Deus com minha vida, meus atos, meu coração e não só com palavras.

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